
Muito se tem questionado sobre a oportunidade politica e social de se lançar este tema na sociedade portugesa. Para muitos, o resultado do último referendo é suficientemente esclarecedor para que não exista a necessidade de se efectuar outro com um espaço de intervalo tão curto. Para outros, as circunstâncias sociais mudaram e foram feitas promessas politicas sobre este assunto... há que concretizar a promessa!
Numa sociedade democrática temos que aceitar que existem pessoas que querem debater este tema de modo alterar a lei actual mas, paralelamente, também é preciso aceitar a opinião daqueles que não são favoráveis a que a lei seja mudada.
Acontece que um referendo tem especificações próprias que o enquadram numa situação diferente da de um simples acto eleitoral. Em Portugal, o referendo é um instrumento de democracia directa através do qual os cidadãos eleitores são chamados a pronunciar-se por sufrágio directo e secreto, a título vinculativo, sobre determinados assuntos de relevante interesse nacional, mediante proposta da Assembleia da República, ou do Governo, ao Presidente da República que decide da sua realização (pt.wikipedia.org/wiki/Referendo).
Faz todo o sentido que a sociedade civil se organize e que lute pelas suas ideias, sempre no respeito mútuo pela diferença. E, também é importante que cada cidadão, através dos meios que lhe são proporcionados, defenda as suas ideias acerca do tema em debate. Por isso criei o "Sentir a VIda!". É a minha contribuição para participar no debate/campanha sobre a IVG.
Para que não existam dúvidas, sou português, maior de idade, casado e com formação a nível superior. Sou católico convicto e praticante... e amo a vida incondicionalmente.
Espero, a partir de hoje, e durante o tempo que durar este debate, apresentar as minhas reflexões pessoais, opiniões de peritos e imagens que nos possam ajudar a esclarecer melhor o que está em jogo neste referendo: a vida humana!
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